Tempo quase perdido (2011)
A partir de filmes de 16mm do meu avô Eurides, da década de 50, que não podiam mais ser telecinados ou assistidos da forma original devido ao seu estado, interrompo o desgaste desse material reproduzindo os negativos quebrados, fotografando-os, congelando os momentos e imagens que poderiam ser esquecidas para sempre. Em um momento que estou constituindo minha própria familia, me debruço em uma espécie de arqueologia da minha família materna, recupero assim a memória de um tempo perdido.